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Nossa História / Entidade Mantenedora

              Em maio de 1910, sob os auspícios da Igreja Metodista Episcopal do Sul, o ex-ministro Antonio Miguel Pinto com a cooperação de alguns crentes, abriu um trabalho à Avenida Rangel Pestana, nº 135, alugando para esse fim uma sala, e como o trabalho se desenvolveu rapidamente, foi necessário entrar em acordo com o proprietário e demolir uma parede do prédio a fim de duas salas fazer uma só mais ampla a qual em poucos meses já se tornou acanhada para conter os frequentadores. Muito auxiliaram o então Rev. Pinto, José Jorge Ribeiro, João dos Santos Sebastião Pereira Ferreira, Andronico Nery, Quirino de Oliveira, Joaquim dos Santos e Manuel da Cunha que esta escreve.

 

              E como a sala já fosse demasiadamente pequena, foi necessário mudar para outro salão à mesma Avenida, nº 283, onde também pouco tempo se ficou, pois que em pouco tempo se ficou, pois que em pouco tempo já não mais comportava o número de crentes e interessados; em vista do que, foi preciso alugar o salão nº 281, salão espaçoso e arejado. Até aí, o trabalho era mera congregação, mas neste último prédio foi constituída em Igreja Metodista Brás. E foi nesse mesmo salão que a 29 de Setembro de 1912, o Rev. Pinto não se conformando com a Reforma dos Estatutos a qual entregava tudo na mão do Board of Missions, e também não querendo aceitar o episcopado com o poder de que era dotado, resolveu deixar o trabalho e trabalhar em caráter independente. Conhecendo a Igreja a ideia e pretensões do Sr. Pinto, e estando de acordo com o seu modo de pensar, resolveu unanimente tornar-se solidária com ele e dessa forma proclamar a sua lndependência de Igreja Metodista Episcopal. Nesse gesto, a Igreja do Brás foi acompanhada pela Congregação de Saracura Grande, Igreja de Porto Feliz, Tietê, Sete Fogões e Campinho.


              Nesta época contava a lgreja do Brás 82 crentes professos, 50 alunos na escola dominical, e sempre muito frequentada em todas as reuniões, especialmente de noite, que as cadeiras não comportavam o número de assistentes. A 19 de dezembro de 1912, o “Expositor Cristão” publicou uma carta do Rev. Victorino Gonçalves, então ministro Metodista independente na zona Leopoldina Railway, o qual se mostrava arrependido do passo que tinha dado e voltava-se novamente qual Filho Pródigo à casa paterna. Com a leitura desta carta o Rev. Pinto ficou muito desalentado, e senão fosse a boa vontade de seus companheiros nessa mesma ocasião, teria feito como o Rev. Victorino. Passada que foi essa primeira crise, logo em seguida por dificuldades em enfermidades e finaceiras, ele, Rev. Pinto, teve nova crise, e sem consultar a Igreja, combinou com o Rev. Kennedy, presbítero presidente daquela época, a volta da Igreja do Brás ao seio da Igreja Episcopal, o que absolutamente nós não quisemos submeter. Em vista disso, um só caminho tinhamos a seguir e isso foi o que fizemos: deixamos o Rev. Pinto à margem.

              Com a saída dele, nossa Igreja ficou um rebanho sem pastor durante oito meses. Neste tempo, fomos bondosamente exortados por diversos irmãos: o falecido Rev. Carvalhosa, Charles Cooper, Baldomero Garcia, Eduardo Pereira e alguns seminaristas independentes.

              A essa assembleia, se não me falha a memória, compareceram 26 membros em plena comunhão e o resultado foi o seguinte: Presbiteriana do Brasil _ 23 votos, Independente 1 voto, Metodista _ 2 votos.

              Devido a várias circunstâncias, tivemos de mudar para a Av. Celso Garcia nº 103, depois para a Rua Dr. Almeida Lima, e atualmente à Rua Brigadeiro Machado nº 55.

              O estado da Igreja em 1914 era: Número de membros - 65, alunos da Escola Dominical - 73, número de classes - 5 e professores - 5.

              O estado financeiro era regular e o espiritual, graças a Deus, bom.

              Estes relatos foram feitos pelo presbítero Manuel da Cunha, conforme registros indicados, feitos no ano de 1912, quando do pastoreio do Rev. J.R.Carvalho Braga.

              O presbítero Manuel da Cunha foi eleito para compor o primeiro conselho de nossa igreja e, pai de Rute Cunha Sávio, membro de nossa igreja, nascida no ano de sua organização e falecida em 2002. As lutas e providências de uma Igreja nova, desde sua organização estão apenas começando. São registros preciosos desta história. Cabe ressaltar que no plano de Deus, aprouve-lhe plantar essa igreja sob a égide destes gigantes espirituais que são pais na fé e doutrinadores na Palavra de Deus.

              Neste ano de 1914, a Igreja presbiteriana do Brás, aos 29 de março, iniciou com o pastoreio do Rev. Modesto Carvalhosa, pastor da Igreja Presbiteriana Unida e organizador da Igreja Presbiteriana do Brás.

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